Confesso que tinha aqui meus pré-conceitos estabelecidos e que foram todos por água abaixo. Primeiro um país colorido, onde as pessoas curtem enfeitar-se e assim deixar o entorno mais feliz.

Sorriem 24 horas por dia, adoram cantar e dançar com seus mais místicos sons.

Por falar em misticismo, no Peru todos os elementos possuem uma simbologia sagrada. A Contemporânea gastronomia linkada às comidas ancestrais e de família criam paladares fantásticos e inusitados. Os hotéis e suas acomodações muito bem cuidadas, para mim, surpreenderam e muito. Sinceramente não esperava tanto bom gosto valorizando o estilo local. Num estilo rústico de pedracom madeira e muitos artesanatos multicores o Hotel “Sol y Luna” no Vale Sagrado impressiona com a vista maravilhosa das montanhas, assim como o incrível e clássico Hotel “Country Club” em Lima com antiquérrimas peças em prata peruana, tapeçarias e cusquenhos (quadros de santos e anjos pintados em Cusco). Todos tiram a nota máxima na elegância e no receber bem. Uma delícia o conforto proporcionado.

O Vale Sagrado, o Deserto de Nazca e Machu Picchu (uma das DESLUMBRANTES maravilhas do mundo atual) emocionam já à primeira vista e com um encontro mais profundo tiram o fôlego por tamanha beleza e mistério, deixando-nos estatelados com suas grandezas.

Nessas horas só temos a agradecer, nada mais a fazer.

Salinas monumentais, Sítios Arqueológicos Incas e a Monumental Cidade de Cuzco transformam esse Garimpo em riqueza pura. Cada esquina um encanto, cada canto uma paixão, cada construção histórica um banho de conhecimento.

Por fim, passei quase que um dia inteiro dentro dos ateliês de pintura com os deslumbrantes Cusquenhos, pinturas originadas em Cuzco após a conquista dos espanhóis.

Ainda hoje durmo e escuto a música indígena tocada por flautas ou violas tão típicas desse país. Fui presenteado com massagens diversas no Hotel “Inka Terra”, um charme peruano no meio da mata, ao lado da magnífica Machu Picchu com sons incríveis para o relaxamento total.

Ao descermos do avião na antiquérima cidade de Cusco, literalmente perdemos o ar, e é preciso mascar muita folha de Coca ou tomar o chá da mesma. Ajuda mas não some, o que deixa tudo ainda muito mais interessante. Marca, fere, eterniza.

Nossa última hospedagem foi no deslumbrante Hotel “Monastério”, passagem obrigatória, luxo puro, mas luxo que acompanhou a história dessa civilização, um luxo verdadeiro e autêntico.

Foi um presente ter a oportunidade de conhecer esse contrastante, emocionante e lúdico país latino, tão repleto de histórias, tão repleto de sentimentos, tão repleto de simplicidade pura.

Fotos por Alexandre Pirani